O que fez 9 pessoas de um grupo de 10 serem aprovados em medicina na federal?

No artigo de hoje, um dos assessores do time BNE trará uma experiência pessoal de sua preparação, falando sobre competição ao longo do ano de vestibular.

Olá, meu querido vestibulando, tudo bem? Meu nome é Luís Eduardo Negreiros, tenho 20 anos e fui aprovado no ano de 2019, de primeira, nos cursos de medicina na Universidade Federal da Paraíba e de Economia no INSPER.

Bom, hoje eu queria refletir sobre a resposta para a pergunta “se comparar aos outros é ruim?” com vocês e, para isso, vou contar uma história pessoal da minha preparação.

No ano de 2019 eu estudava no 3° ano C e, como em qualquer turma, havia as chamadas “panelinhas”. Dentre as várias panelinhas da sala, eu estava em um grupo de 5 meninos, chamado “Grupo A” – chamando assim didaticamente -, enquanto havia um outro grupo, também de 5 meninos, chamado “Grupo B” (mais uma vez chamado assim por motivos didáticos). Ao todo, os 10 sempre se deram bem, eram grandes amigos, saiam juntos, trocavam ideias e se ajudavam nas matérias.

 No entanto, quando o assunto era simulado, “o bicho pegava”…

Por algum motivo, após o primeiro simulado meus amigos começaram a perguntar “alguém sabe como foram no grupo B?”, “Eles foram melhores que a gente?”. Pouco tempo depois, estávamos perguntando a eles sobre as colocações de cada um, apenas por curiosidade.

No entanto, as respostas deram origem a uma espécie de “mata-mata” que criamos em nossas mentes, em que cada um enfrentava alguém do outro grupo. Veja a ilustração abaixo de como foi no primeiro simulado do ano:

Nesse caso, o grupo A venceu por 3 a 2, pois teve 3 pessoas com notas melhores do que aqueles nas respectivas posições do grupo ao lado. Logo, estava 1×0 no placar para o grupo A.

“Tá, Luís, e daí? E daí que, sem nenhuma formalidade, isso foi feito em todos os 10 simulados durante o ano. Foram 10 vezes em que queríamos ganhar, e isso sempre nos fez se esforçar mais nos estudos, focar mais nos simulados e dar o nosso melhor, afinal, ninguém queria perder. Além disso, a sensação de competição em equipe era algo que sempre tornou toda a competição ainda mais divertida. Precisávamos uns dos outros e por isso puxávamos uns aos outros.

Resultado? Hoje todos cursam medicina, sendo 9 em faculdades federais e, sem dúvidas, se comparar – de forma esportiva – foi fundamental para essa aprovação de cada um,

Assim, a moral da história não é se comparar ao melhor aluno do cursinho e querer ser melhor que ele. Não, isso apenas trará ansiedade e decepção. No entanto, olhe para pessoas que estão um pouco mais à frente que você na caminhada, se inspire nelas e as use como energia para melhorar. Insira esse espírito de competição em um grupo e a tendência é que todos ganharão com essa atmosfera, assim como ocorreu conosco no ano de 2019.

Já ouvi um clichê “Se quer ir rápido, vá sozinho, mas se quer ir longe, vá acompanhado” e, se é clichê, deve ser porque funciona.

Pegou a ideia?

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