O vestibular não é o fim do mundo, é o começo

Pode parecer que sim, mas o mundo não termina após o vestibular. Na verdade, a melhor – quiçá a única – forma saudável de enxergar essa tão temida prova é como uma etapa a ser cumprida, como um desafio a ser superado. Contudo, muitos alunos não conseguem ter essa visão e, ao avistarem uma preparação de meses, com conteúdos muitas vezes maçantes e com uma pressão nunca antes sentida, realmente acham que o mundo vai acabar. Então, se você enxerga o vestibular dessa forma, leia esse texto até o final para ver que toda essa preparação pode render alguns aprendizados valiosos (provavelmente muito mais valiosos do que matemática analítica, polinômios ou trigonometria.)

1) O primeiro desafio: A verdade é que o vestibular é o primeiro momento de provação na vida profissional/acadêmica de alguém. Até então, as maiores obrigações foram tirar notas boas ou apenas ser aprovado nos anos de escola. Contudo, o senso de obrigação bate à porta no ano de pré-vestibular, pois agora o vestibulando tem uma primeira decisão a tomar pensando em um certo longo prazo: qual curso fazer, em que instituição e como se preparar para ser aprovado. Ações geram consequências e isso passa a se tornar sério a partir de agora, ou seja, é um momento de grande amadurecimento caso o aluno decida olhar para essa fase com seriedade.

2) Vestibular é o meio, não o fim: Por mais que você não goste das matérias, das aulas ou dos simulados, se você quer cursar alguma boa faculdade, você terá que passar por esse processo. É simples, o vestibular é apenas o meio para o exercício da sua profissão dos sonhos. Então, assim como para ter um corpo bonito, você precisa se exercitar, para ser aprovado, você precisa estudar. Dessa forma, o vestibular é um momento de aprendizado, pois mostra que para você atingir coisas que almeja, precisa fazer coisas que detesta, nem que seja apenas por um tempo limitado, e isso será válido para toda a vida.

3) Aprender a aprender: Com as soft skills cada vez mais em alta, uma das habilidades mais requisitadas em entrevistas de emprego – inclusive, na segunda fase do INSPER – é aprender a aprender, afinal, em um mundo com mudanças intensas como o hodierno, um bom profissional deve se atualizar de forma mais rápida. Sendo assim, o intenso ritmo do cursinho irá te forçar a buscar formas mais eficazes de se aprender os conteúdos, do contrário, você irá acumular assuntos atrasados. Com isso, você precisa aprender a aprender, ou seja, ter um processo organizado de assimilação e organização da informação que, por mais que seja usado em matemática, geografia e história agora, será um processo fundamental na hora de se aprofundar na sua profissão, independentemente de qual seja ela.

4) Preparação para a vida: A preparação para o vestibular envolve uma série de fatores, como pressões externas, concorrência, superação pessoal, manejo de tempo, inteligência emocional. Sendo assim, ao analisarmos esses e outros fatores, eles se assemelham a pontos presentes em diversos outros momentos da vida da pessoa, seja em processos seletivos, provas de pós-graduação, exercício da profissão. Logo, “soft skills” desenvolvidas no ano de cursinho poderão ser utilizadas muito mais à frente, o que mostra que esse ano vai muito além da aprovação.

Claro, não há como isolar fatores emocionais da preparação, como ansiedade, vontade de ser aprovado, cansaço e infinitos outros. Contudo, enxergar o vestibular por esse outro ponto de vista pode tornar a sua preparação mais racional. E aí, faz sentido para você?

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